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Editor: Carlos HB de Castro Magalhães (MTb 0044864/RJ)

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O governo britânico declarou  que os cristãos não têm o direito de usar uma cruz ou crucifixo no trabalho e está lutando para provar isso no tribunal.
O caso foi iniciado por duas mulheres britânicas –  Nadia Eweida e Chaplin Shirley – depois que elas foram punidas por se recusar a tirar os símbolos religiosos que usavam.
Nadia Ewedia é uma britânica empregada da Airways, que foi convidada a cobrir a cruz que usava durante o expediente de trabalho, e foi colocada em licença sem vencimento quando se recusou a fazê-lo. Shirley Chaplin é uma enfermeira que foi colocada em trabalho burocrático depois que ela se recusou a retirar o seu crucifixo.
Essas mulheres alegam que foram discriminadas quando seus empregadores as proibiram de usar uma cruz e crucifixo, respectivamente.
A posição do governo é que o uso da cruz não é uma “exigência da fé” e, portanto, os empregadores podem proibir o uso da cruz no trabalho.
O caso foi levado ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que decidirá se o direito de usar uma cruz está protegido pelo artigo 9º da Convenção Européia de Direitos Humanos.
O artigo 9 º giza: “Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade, seja sozinho ou em comunidade com outros e em público ou privado, de manifestar a religião ou crença, de culto, prática de ensino e dos ritos. ”
Eweida e Chaplin reivindicaram que a proibição da cruz e crucifixo no trabalho viola o direito humano de manifestar sua religião.
Mas as autoridades britânicas insistem que desde que usar a cruz não é uma “exigência da fé”  ela não é guarnecida pelo artigo 9 º.
Os advogados das duas as mulheres dizem que ” manifestar” a religião inclui fazer coisas que não são uma “exigência da fé”, e que elas são, portanto, protegidas pelos estatutos dos direitos humanos.
O caso tem agitado a sociedade britânica. O ex-arcebispo de Canterbury, Lord Carey, acusou as autoridades de “reger” os cristãos, dizendo ser este outro exemplo de marginalização do cristianismo.
Muitos dizem que a posição do governo neste caso é em grande parte moldada por ataques da Igreja Católica Romana ao governo britânico, devido ao plano desse  de  legalizar o casamento homossexual.
Os planos foram anunciados pelos conservadores durante as eleições parlamentares de 2010.
O Primeiro Ministro do país, David Cameron, manifestou-se a favor de acabar com a proibição do casamento homossexual na Conferência do Partido Conservador em outubro de 2011. “As pessoas devem abraçar o casamento homossexual por causa de seu conservadorismo e seu compromisso com os valores da família e não apesar dele”, disse Cameron.

Fonte: Russia Today (www.rt.com),  11 de março de 2.012

Livre Tradução do Blog Castro Magalhães


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