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A empresária Xuxa Meneghel foi a principal celebridade a promover a aprovação da chamada LEI DA PALMADA, que visa impedir os pais de usar castigos físicos na educação de seus filhos.  Nas suas falas ela diz que o objetivo da lei é reprimir castigos físicos excessívos e torturas. Porém, já existe legislação e aparato repressor para isso, sendo certo que da leitura do texto do projeto da LEI DA PALMADA, o que se depreende é que ela é uma ação política para diminuir o poder dos pais na educação dos filhos.

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A motivação para o patrocínio dessa causa por Xuxa Meneghel é originariamente econômica e a adesão a ela por agentes e grupos de esquerda é de natureza político ideológica. A possibilidade de melhor controlar o mercado infantil mediante o enfraquecimento do poder de decisão parental na família encontra co-beligerância no ideário esquerdista de enfraquecimento da família para maior controle da população pelo Estado.

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Há todo um registro de enfrentamentos entre o ideário familiar e as investidas mercadológicas de Xuxa Meneghel sobre o público infantil. Primeiramente, cabe destacar que no senso comum, empiricamente, possivelmente o leitor já experimentou ou ouviu falar da maior intensidade dos desejos infantis para compra de produtos da marca Xuxa. Factualmente, trazemos para demonstração disso dois casos apreciados pelo CONAR, além de um vídeo de uma propaganda de produto da marca Xuxa.  Abaixo os casos e o vídeo.

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Em setembro de 2.008 o Conselho de Ética do CONAR julgou a Representação número 297/2008, que o próprio CONAR instaurou contra o anunciante XUXA PROMOÇÕES E PRODUÇÕES ARTÍSTICAS.O anúncio descrevia o parque de diversões da XUXA no Shopping SP Market, em São Paulo. No final da mensagem uma locução, em off, ditava imperativamente: “venha para o parque O Mundo da Xuxa”. O Conselho de Ética do CONAR foi chamado a se manifestar devido a essa expressão imperativa dirigida à criança.

Na defesa, a XUXA PRODUÇÕES alegou que a expressão citada “era um apelo dirigido à família e não à criança”, e se comprometeu a não mais usar a mesma caso voltasse a exibir o comercial. Com isso, o caso foi arquivado.

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Em novembro de 2.009 o mesmo Conselho de Ética mandou arquivar um processo (Representação número 268/2009) contra um parceiro comercial da XUXA, a CANDIDE INDÚSTRIA E COMÉRCIO. A representação em questão foi instaurada pois o comercial continha vocalização infantil de sugestão de consumo, bem como estímulo para constranger pais ou responsáveis com o propósito de impingir a aquisição de brinquedos.  No final, o relator da representação deu razão à defesa de que as frases “Eu quero tocar, fazer a parede balançar. Teclado, bateria, microfone e guitarra” e “Todo mundo vai dançar, fazer uma festa de arrasar” tinha caráter meramente demonstrativo, sem vocalização de apelo imperativo de consumo.

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O YOUTUBE exibe uma propaganda proibida no Brasil da Sandália XUXA LOVE XU. Na peça publicitária em primeiro lugar aparece a apresentadora beijando sua nova sandália e afirmando que o espectador irá se apaixonar pelo produto. Na seqüência  são exibidas cenas de criança em expressão de afeto – inclusive afeto erotizado – com a sandália. No final, crianças de mãos vazias, sem o produto, manifestam a necessidade de tê-lo – sempre com expressões apaixonadas, de caricatura romântica.  O vídeo pode ser visto clicando aqui.

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Uma vez enfraquecido o poder parental que ensinará a criança a conter e administrar as suas volições – principalmente aquelas atiçadas e manipuladas pelo poder publicitário – restará apenas a regulação estatal, que, num primeiro momento, embora possa a vir a ser boa (veja a Resolução 163 do CONANDA – concomitante à aprovação da LEI DA PALMADA  o Estado apresenta-se como salvador), por princípio é mais corruptível e sujeita às dominações ideológicas. Enfim, o controle estatal da educação familiar não protege a família, mas a faz moeda de troca política e econômica.

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O investimento da empresária Xuxa Meneghel na aprovação de lei que aumentará o lucro de sua marca se justifica pelo tamanho de seus negócios, principalmente agora, em que – com a perda de audiência no campo televisivo – depende mais do comércio dos produtos com sua marca.

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Os negócios da apresentadora XUXA MENEGHEL dividem-se em quatro frentes: a FUNDAÇÃO XUXA MENEGHEL,  a TV XUXA, o parque O MUNDO DA XUXA  e a XUXA PRODUÇÕES.

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A FUNDAÇÃO XUXA MENEGHEL foi instituída  em 1988 pela senhorita Maria da Graça Xuxa Meneghel, como entidade não imune a impostos; porém, é ISENTA de Impostos Federais. A natureza dela é educacional e assistencial para amparo a menores carentes de 3 a 12 anos. A viabilidade econômica dela provêm de doações da empresa XUXA PRODUÇÕES, do Jornal “O DIA”, da empresa XUXA PROMOÇÕES E PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA., da BEIJINHO BEIJINHO PROMOÇÕES E PRODUÇÕES ARTÍSTICAS LTDA., da EDITORA O DIA S/A, do PROJETO VIVA RIO, do PROJETO OPORTUNIDADE DO FUTURO (que administra verba da SECRETARIA MUNICIPAL DO TRABALHO DO RIO) e doações de particulares. A arrecadação média é de R$ 500.000,00 aproximadamente, sem reinvestimento, com a aplicação integral da receita no funcionamento da instituição.

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O site do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro omite qualquer informação sobre as contas da FUNDAÇÃO XUXA MENEGHEL, na data de 25 de maio de 2.014, conforme pesquisa deste escriba, não constando a mesma do rol de fundações com contas aprovadas, e nem do rol com contas atrasadas, induzindo à conclusão (que não pode ser definitiva ) de que as contas da FUNDAÇÃO XUXA MENEGHEL teriam sido reprovadas. Veja AQUI e AQUI.Há, no site da Fundação, a aprovação das mesmas por auditores independentes.

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A TV XUXA foi  o programa da Xuxa Meneghel na Rede Globo de Televisão que deixou de fazer parte da programação da emissora no ano de 2.014, possivelmente devido aos baixos índices de audiência.

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O parque O MUNDO DA XUXA está localizado numa área de 12 mil metros quadrados  dentro do Shopping SP Market, na Zona Sul de São Paulo, tendo sido desenvolvido, conforme o site do mesmo, para que as “crianças entrem em um mundo de sonhos e fantasias, onde não existe lugar para a tristeza”. Ainda, segundo o site “todo o cenário e as atrações são personalizados com a marca da apresentadora XUXA MENEGHEL”

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Além do Shopping, o empreendimento tem como parceiro a rede de lanchonetes MC DONALDS – que em 2.002 foi acusada de gerar uma epidemia de obesidade infantil nos EUA (veja AQUI)  e em 2011 rejeitou proposta para combatê – la (veja AQUI) – está associada as organizações nacionais e internacionais representativas do setor.

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O parque não tem apenas função comercial. A ele está atrelado um projeto pedagógico, denominado “Brincar e Educar” , que transforma as visitas ao parque em ações educativas, estimulandohabilidades e competências dos estudantes através da Linguagem Lúdica, do aprender “brincando”.  O parque disponibiliza para professores, coordenadores e diretores escolares workshops gratuitos para a formação dos mesmos em diversas abordagens que inovarão a prática pedagógica deles. É claro, tudo isso com a ciência das fragilidades infantis que se conhece a partir dos fundamentos biológicos da educação…Sempre com apoio do MC DONALDS e sem levar em conta a formação de mercado para os mais de 200 produtos licenciados da marca XUXA…

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A XUXA PRODUÇÕES é quem, através de seu departamento de licenciamento de marca, administra os licenciamentos de seus  mais de 200 produtos no mercado, tanto da marca XUXA como da marca TURMA DA XUXINHA, além de licenças sociais com a chancela da FUNDAÇÃO XUXA MENEGHEL. A TURMA DA XUXINHA é uma marca que objetiva crianças de 0 a 6 anos e a XUXA alcança crianças até 12 anos.  O faturamento da XUXA produções alcança a marca de milhões de dólares.

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Por fim,

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Como se vê, o propósito de Xuxa Meneghel é meta-capitalista, transcendendo a lei de mercado, a quem se recusa se submeter e – conforme os mais rasteiros padrões globalistas – subjugando Estados no intuito de fragilizar as estruturas nacionais, no caso específico, a estrutura familiar, para inculcar a aquisição de seus produtos. Logicamente, há outros interesses associados a ela, que a utilizam como ponta de lança, apostando numa eventual imunidade social proveniente de seu carisma.

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Xuxa não aceita que o mercado diga não a seus produtos. Ela lança mão do governo para manipular o mercado, mesmo às custas da descaracterização da família que é  óbice ao sucesso de seu comércio. Faz isso mediante a destruição do poder parental, formando uma panelinha com o governo. É um exemplo de meta-capitalista. Na Alemanha de Hitler isso era Nazismo; na Itália de Mussolini, Fascismo. Em todo caso, destruição da família.

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Os defensores da família podem ter uma reação imediata: boicotar tudo que leve a marca XUXA, e todos os produtos de seus parceiros. Em segundo lugar, estudar mais e mais sobre o tema, sempre continuadamente. Em terceiro, articular uma resistência no correr desse processo legislativo, deixando bem claro que não haverá perdão para políticos que o aprovarem. O que está em risco aí é a estrutura da família, e, também, da nação.

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Por Carlos HB de Castro Magalhães