O texto abaixo reblogado foi visitado por alguns leitores hoje. O escrevi há quase 10 anos atrás. Mas me pareceu bem atual. John Dagg, velho teólogo que nasceu no final do século 17 e viveu por 90 anos, tendo sido um dos mais profícuos pensadores batistas norte-americanos – no tempo em que os bons batistas eram calvinistas – escreveu em seu Manual de Teologia (o primeiro livro texto-base agostiniano-calvinista estudado por este blogueiro) que a ciência nunca vai conflitar com a verdadeira religião, mas que vai sempre convergir as suas conclusões para ela. Bom, há um pouco disto na reflexão do texto que reblogo abaixo.
Recordo-me de textos do primeiro semestre de faculdade: homo faber, homo labor, Hanna Arendt, Tércio Sampaio Ferraz Júnior e aquelas discussões sobre o homem da sociedade industrial e coisa e tal. Lembro-me também de uma aula de biologia em algum momento do ensino médio, e a classificação do homem como um mero homo sapiens, isto é, o homem que conhece, que sabe.
Fiquei feliz, todavia, em ver que não somos só nós os homo sapiens. A ciência descobriu e corrobora que o macaco é também detentor de conhecimento. Ele sabe e também consegue produzir saber – é claro, numa escala muito rudimentar em relação ao homem. Daí então alegrou-me mais ainda a nova classificação que surgiu: não somos apenas homo sapiens, mas somos hominídeos que sabem que sabem, somos homo sapiens sapiens. E mais, contrariando toda a visão racionalista do século XVII, nós somos também homo demens –…
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