Eu sou protestante e sempre aprendi que a missa é uma blasfêmia pois nela Jesus é novamente crucificado e para nós protestantes o sacrifício de Cristo foi feito de uma vez por todas. Nem por isso deixei de presenciar com reverência e respeito batizados ou missas de sétimo dia de colegas e amigos e/ou seus familiares – embora não tenha participado dos atos da missa. Bom, cito isso não para provocar os católicos ou para discutir teologia, mas para apontar que é devido respeito à crença das outras pessoas e às próprias crenças, principalmente em relação a estes fatos universais, como a morte e o nascimento.
O que importa destacar é que para os católicos Cristo é sacrificado nas missas (para mim esse é um erro teológico que os conduz a um tipo de blasfêmia, mas isso é outro assunto), e isso dá à missa que eles oferecem um peso de sacralidade que mesmo discordando devemos respeitar; mesmo não crendo, devemos respeitar. E respeitar significa não somente não vilipendiar como também não fazer mau uso dela; isto é, não usar o rito alheio com fins espúrios.
Esse não é só um mero dever ético legal transmitido por comandos legais ou por ensinamentos morais que vão de uma geração a outra. Este respeito decorre também do próprio senso de pequeneza da nossa existência ante os mistérios de vida e morte tratados nestes ritos. Homens normais percebem-se menores e impotentes ante a morte. Essa percepção nos induz a um minimo de empatia que faz com que homens de diferentes civilizações respeitem ritos, cemitérios e funerais de povos antagônicos.
Porém homens com senso de onipotência (e lembremo-nos que esse é um traço do psicopata) sentem-se senhores até da própria morte, incluindo aí os ritos que tratam dessa. Eles se utilizam da fragilidade das pessoas, dos parentes dos mortos, e das cerimônias fúnebres para algum tipo de proveito.
O Delegado Romeu Tuma Júnior, em seu livro ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES, narra a visita de Lula ao seu pai Romeu Tuma quando este encontrava-se internado no CTI do Hospital Sírio-Libanês, quase à morte. Do diálogo que Tuma Júnior travou com Lula, destaque-se o seguinte:
“É isso, presidente! A sua covardia fez com meu pai exatamente o contrário que a coragem dele fez com sua mãe há 30 anos. Ele se preocupou em preservar a saúde dela, enquanto o senhor ajudou a acabar com a dele. Mas com uma diferença: ela não sofreu pelo que o senhor fez, e ele está sofrendo pelo que o senhor sabe que eu não fiz! Presidente, ele não merecia isso! Mas o tempo é o senhor da razão! Espero que o senhor possa olhar nos olhos dele em pé, porque deitado não vai olhar não!”.
O livro prossegue o relato narrando que “perplexo ante a minha reação, o presidente baixava os olhos, embora eles estivessem acessos de ódio, que ele sabe cultivar como poucas pessoas que conheci“. Tuma Júnior prossegue um pouco mais adiante:
“Eu sabia que ele não fora lá para ver o velho porque o Roberto Kalil passava as informações que ele quisesse. Lula foi lá para tirar a “febre”: tentar saber se meu pai iria desistir da candidatura. Lula cavilava demovê-lo das ideias que prejudicassem seus plano, para Tumão não favorecer o Aloysio Nunes e o Ricardo Young – e assim não prejudicar, por conseguinte, a Marta Suplicy e o Netinho. Na verdade, o seu suplente Ricardo Zarattini Filho, pai do deputado Carlos Zarattini, era um dos beneficiários das calúnias contra mim, que visavam, em última instância, atingir meu pai”.
Pois é: este é o Lula tentando obter cinicamente proveito político de alguém à beira da morte. Mas há também um registro de Lula obtendo proveito político de alguém (no caso, a própria esposa) quando da morte desse alguém:
Por fim, temos o Lula obtendo proveito político com a morte de alguém um ano após a morte dessa pessoa (a própria esposa):

A quantidade de seguidores lulistas nessa patacoada macabra só revela os efeitos maléficos da liderança lulista sobre a civilização brasileira. Boa parcela vive de mimetizar tudo isso, sem qualquer profundidade de percepção e pensamento, até mesmo sem o menor senso do que está acontecendo. O psicopata manipula os sentimentos e ritos mortuários e as pessoas o seguem expressando emoções baseadas em falsidade. Como disse Andrew M. Lobaczewsk em seu livro PONEROLOGIA – PSICOPATAS NO PODER, onde há um líder psicopata há uma multidão de histéricos. E o que vemos dentro do sindicato dos metalúrgicos do ABC, nesta manhã de 7 de abril de 2.018 é o parecido com o que está na Segunda Carta de Paulo aos Tessalonicensses: um anticristozinho psicopata, que se acha Deus, a ponto de assentar-se como Deus sacrificando novamente o filho dEste, em proveito proveito próprio.
Com centenas de histéricos acreditando.

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