Três fatos recentes são marcados como ação criminosa ou desviante de integrantes do PT: a agressão a um empresário por um petista, resultando em traumatismo craniano do agredido; o cadastro que a parlamentar Gleisi Hoffmann fez na carceragem da Polícia Federal em Curitiba como advogada, para poder visitar o preso Luiz Inácio LULA da Silva; a tomada de decisão, pela cúpula do PT, de mudar a sede do partido para Curitiba. Os três fatos se caracterizam pela ilegalidade.
A agressão que resultou em traumatismo craniano dispensa maiores explicações – é, evidentemente, um crime doloso. O exercício da advocacia por quem está impedido é tanto uma infração administrativa quanto a contravenção penal do artigo 47 da Lei de Contravenções. E a mudança da sede do PT de Brasília para Curitiba infringe a legislação eleitoral, que determina que todo o partido político deve ter sua sede na capital federal – para preservação da integridade nacional e da federal, sem privilégio ou constituição de partidos regionalistas.
As três ilegalidades foram praticadas por uma única causa: o ex-presidente Luiz Inácio LULA da Silva. O empresário foi agredido por concordar com a prisão dele; a parlamentar tentou exercer a advocacia sem poder para visitá-lo; e o partido mandou o regramento eleitoral às favas para que Lula continuasse a manobrá-lo.
O PT reflete todas as disfunções lulistas, mas também reflete que a esquerda virou uma subcultura cujos valores – para os esquerdistas – valem mais do que os valores nacionais. Já desde o estudo da criminalidade dos bandos juvenis, por Richard Cloward e L. E. Ohlin, definiram-se os primeiros esquemas para a compreensão de prevalência dos valores do bando sobre os valores gerais ou oficiais da sociedade. Todavia, o principal critério, aí, que veio sendo desmentido pouco a pouco, era de que essas subculturas se condensavam sob o tacão do desnível social.
A falência do PT e sua ampla frente de esquerda – inclusive a falência da tesoura PT-PSDB (duas lâminas de um só instrumento) – demonstra a incompatibilidade dos socialistas e comunistas com a Democracia. Embora a Constituição de 1988 tenho colocado à disposição da esquerda inúmeros instrumentos para que se alcançassem os fins revolucionários, a simples estipulação constitucional de uma magistratura independente e de direitos liberais mínimos como a liberdade de expressão – aliadas às redes sociais – foi suficiente para gerar uma reação nacional que possibilitou o envio do líder revolucionário para a cadeia. Apesar de todo substrato legal e burocrático a seu favor, a esquerda permaneceu fiel aos valores da subcultura, principalmente aqueles valores do personalismo próprio dos totalitarismos.
É a crença nos valores da subcultura esquerdista que afasta qualquer princípio de culpabilidade do ambiente de esquerda. Simplesmente os valores do partido ou subcultura é que vigem, e não os valores gerais da nação. Daí a desenvoltura e ausência de cerimônia em cometer ilícitos e defender quem os cometa. Mas a história mostrou que não há nada que justifique isso: anteriormente, a falta de meios para alcançar bens culturais/políticos era alegado para justificar ou compreender os ilícitos dessa gente; mas hoje, depois deles terem possuído o aparato estatal e serem mal-sucedidos mesmo com todas as benesses da Constituição de 88 para a revolução socialista, não há como acolher gente assim sem o rótulo da criminalidade.
Se com o Estado e as vantagens constitucionais já cometiam crimes, imagine agora que foram desalojados do poder e estão feridos pelo ordenamento jurídico. Se tornarão bandidos, na certa.

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