Eu pensava que era apenas no conto de Lewis,
que a Feiticeira, gelada, a todos congelava,
Impedindo que fossem soberanos de si próprios,
Tiranetes de seus próprios desejos e vontades.
Com doce turco, tu e os teus seduzistes o paralhamento,
Transformando um livro d’ouro em vil excremento.
Proclamastes a verdadeira face do estamento:
Ao povo não se dá liberdade, pois se crê
Que migalhas de pão e um circo farto
São suficientes para seu contentamento.


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