A política externa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem colocado o Brasil em uma posição delicada no cenário internacional, culminando em uma resposta contundente dos Estados Unidos: a imposição de uma tarifa de 50% sobre todas as exportações brasileiras para o mercado americano. Essa medida, anunciada em julho de 2025, não é apenas uma sanção econômica, mas um reflexo do desgaste diplomático provocado pelas escolhas de Lula, que combinam ingerência em assuntos internos de outros países, alinhamento com regimes autoritários e provocações diretas ao presidente americano, Donald Trump. Apoiar essas decisões, como alguns setores da política brasileira ainda fazem, é um erro crasso que compromete os interesses nacionais e isola o Brasil de parceiros estratégicos.
Ingerência em Assuntos Internos: Um Tiro no Pé Diplomático
Um dos pontos mais controversos da postura de Lula foi sua interferência explícita nas eleições americanas de 2024, quando declarou apoio público à candidata democrata Kamala Harris, adversária de Trump. Em um discurso carregado de críticas, Lula associou a vitória de Trump a uma suposta volta do “fascismo e nazismo”, fazendo referência ao ataque ao Capitólio em 2021. Essa intromissão, vinda de um chefe de Estado, rompeu com a tradição diplomática brasileira de neutralidade em assuntos internos de outras nações, gerando desconforto na diplomacia americana e pavimentando o caminho para retaliações.
Essa não foi a primeira vez que Lula se envolveu em questões internas de outros países. Recentemente, ele repetiu o padrão ao defender uma aliada política na Argentina, condenada por corrupção, em um gesto que ecoa sua própria trajetória de condenação por crimes semelhantes. Tal comportamento não apenas enfraquece a credibilidade do Brasil como mediador internacional, mas também projeta a imagem de um governo que prioriza alianças ideológicas em detrimento da soberania alheia e dos interesses nacionais.
Alinhamento com Ditaduras: Um Jogo Perigoso
Outro erro grave da política externa de Lula é o alinhamento com regimes autoritários, como Irã, Rússia, China, Venezuela e Cuba, todos com históricos de violações de direitos humanos, perseguição a opositores e repressão à liberdade de expressão. A aproximação com o Irã, por exemplo, ficou evidente quando o Brasil autorizou a atracagem de navios de guerra iranianos no Rio de Janeiro em 2023, ignorando os apelos da embaixadora americana Elizabeth Bagley, que alertou sobre o envolvimento dessas embarcações em atividades ilícitas. Essa decisão gerou um ruído diplomático significativo com os EUA, reforçando a percepção de um Brasil alinhado a interesses antiocidentais.
Além disso, Lula tem defendido abertamente a inclusão do Irã no bloco dos Brics, ao lado de outras nações como Rússia e China, que compartilham uma retórica antiamericana. Durante a Cúpula dos Brics no Rio de Janeiro, em julho de 2025, Lula criticou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por denunciar violações nucleares do Irã, alinhando-se à narrativa de Teerã e ignorando as preocupações de democracias ocidentais. Essa postura não apenas legitima regimes autoritários, mas também coloca o Brasil em uma posição de confronto com o Ocidente, especialmente com os EUA, que veem o Brics como uma ferramenta política contra seus interesses.
A Ilusão do Alinhamento Econômico com a China
Embora o comércio com a China seja importante para a economia brasileira, o alinhamento econômico e político com Pequim, como defendido por Lula, é uma tolice estratégica. A economia chinesa, controlada pelo Comitê Central do Partido Comunista, opera como uma “caixa preta” não auditável, onde decisões são tomadas com base em interesses do regime, sem transparência ou previsibilidade. A proposta de Lula de criar um sistema de pagamentos alternativo ao dólar, o chamado “Brics Pay”, atende principalmente aos interesses da China, que busca fortalecer o yuan digital como concorrente global. Essa iniciativa, além de não trazer benefícios concretos ao Brasil, provoca a ira de Trump, que ameaçou taxações de até 100% contra países que desafiem a hegemonia do dólar.
Ademais, a afinidade cultural e linguística entre o Brasil e os países do Brics é limitada, o que dificulta uma integração mais profunda. Diferentemente das nações ocidentais, com as quais o Brasil compartilha valores democráticos e históricos, os membros do Brics, em sua maioria, são marcados por sistemas políticos opacos e práticas que contrastam com os princípios de liberdade e transparência defendidos pelo mundo livre.
As Consequências: Isolamento e Retaliação Econômica
O resultado dessas escolhas foi a imposição de tarifas de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros como sucos, café e carnes, que impactam diretamente a economia nacional. Trump justificou a medida como uma resposta às políticas antiamericanas do Brasil, incluindo o apoio ao Brics e a proximidade com regimes autoritários. Além disso, a percepção de que o Brasil, sob Lula, endossa a perseguição política contra opositores, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), também pesou na decisão americana. Trump chegou a defender publicamente Bolsonaro, classificando as ações do STF como injustas.
A retaliação americana não é um evento isolado, mas o ápice de uma série de provocações de Lula, que incluem críticas a Trump como “fascista” e acusações de que os EUA incentivaram um “genocídio” em Gaza. Essas declarações, combinadas com a falta de um embaixador brasileiro nos EUA e o apoio a regimes ditatoriais, romperam a aliança estratégica histórica com Washington, isolando o Brasil no cenário internacional.
Conclusão: Um Caminho de Isolamento e Prejuízo
Apoiar a política externa de Lula é um erro que custa caro ao Brasil. Suas ações, marcadas por ingerências em assuntos internos de outros países, alinhamento com ditaduras e provocações a parceiros estratégicos, resultaram em retaliações econômicas e em um isolamento diplomático que compromete o desenvolvimento do país. O Brasil precisa de uma diplomacia que priorize os interesses nacionais, fortaleça parcerias com democracias consolidadas e evite aventuras ideológicas que só trazem prejuízos. A tarifa de 50% imposta pelos EUA é um recibo claro do fracasso dessa abordagem, e insistir nesse caminho é condenar o Brasil a um futuro de irrelevância global.
*Redigido com auxílio da IA Grok 3


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