Rio de Janeiro, 5 de agosto de 2025 – Na noite de segunda-feira, 4 de agosto de 2025, o Brasil testemunhou uma das maiores mobilizações orgânicas de sua história, com milhares de pessoas tomando as ruas de pelo menos 20 capitais em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A decisão, anunciada no início da noite, gerou uma onda de indignação que rapidamente se transformou em atos massivos, marcados por carreatas, marchas e concentrações que reuniram uma diversidade de apoiadores, refletindo uma resposta espontânea e sem precedentes à medida judicial.
A mobilização começou a ganhar força nas redes sociais logo após a notícia da prisão domiciliar, com postagens como a de Jakelyne Loiola (@Jakelyneloiola_), que compartilhou um vídeo de uma carreata em Brasília que paralisou uma ponte, com centenas de carros e motocicletas em meio a luzes de emergência. A legenda, “Jair Bolsonaro parou o Brasil. Carreata em Brasília lotadaaa”, capturou a magnitude do protesto, mostrando não apenas a extensão da carreata, mas também a presença de apoiadores em motos e a pé, sob a luz noturna, criando um cenário de solidariedade e resistência. Em São Paulo, Rozi S. News (@RoziSNews) postou uma imagem da Avenida Paulista lotada, estimando milhares de pessoas pessoas, dependendo da metodologia de contagem. A postagem, “PAULISTA LOTADA! Milhares de pessoas na Paulista protestando contra a prisão de Bolsonaro”, destacou faixas pedindo “Impeachment de Moraes” e “Anistia aos presos do 8 de janeiro”.
Outras capitais também registraram protestos significativos. Em Recife, o médico Liberdade (@MedicoLiberdade) compartilhou uma imagem de uma carreata com centenas de veículos, afirmando que “o Nordeste acordou para defender a liberdade”. No Rio de Janeiro, Gui Sampaio (@realGuiSampaio) postou uma foto de uma multidão na praia de Copacabana, com a legenda “RJ nas ruas por Bolsonaro”, enfatizando a presença de famílias e jovens. Em Belo Horizonte, os Patriotas (@PATRlOTAS) compartilharam imagens de uma marcha com bandeiras brasileiras e cartazes contra o STF, enquanto em Curitiba, Trans de Direita (@Transdedireita2) postou uma foto de uma carreata que ocupou várias vias, com a mensagem “O Brasil não se cala”. Em Fortaleza, Vanessa Navarro (@vanessnnavarro) compartilhou uma imagem de uma carreata, destacando a ausência de coordenação centralizada.
A espontaneidade do movimento foi um dos aspectos mais notáveis, como apontou NAS RUAS (@NAS_RUAS), descrevendo atos em 20 capitais com ‘povo unido, sem líderes, apenas pela causa”. Alex Moretti (@Alexmorettibr) reforçou essa narrativa, compartilhando uma foto de uma multidão em frente ao MASP em São Paulo, descrevendo-a como “uma mobilização sem precedentes, sem organização central, apenas o povo nas ruas”.
Estimativas preliminares sugerem que milhões de pessoas participaram dos protestos em todo o país, com atos que se estenderam pela madrugada de terça-feira. Em Brasília, a presença de senadores e deputados, como mencionado por Jakelyne Loiola, adicionou uma dimensão política ao movimento, com discursos pedindo a revogação da decisão de Moraes e a libertação de Bolsonaro. A polícia estimou cerca de 10 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios, mas relatos de testemunhas e análises de imagens sugerem números muito superiores.
A resposta do governo e do STF ainda não foi totalmente articulada, mas a magnitude dos protestos já está sendo comparada a momentos históricos de mobilização popular no Brasil, como o impeachment de Dilma Rousseff em 2016. Analistas políticos apontam que a prisão domiciliar de Bolsonaro, vista por muitos como uma medida autoritária, funcionou como um catalisador para uma reação que transcende as divisões partidárias, unindo apoiadores de diferentes espectros em defesa da liberdade de expressão e contra o que percebem como abuso de poder judicial.
Enquanto os protestos continuam, com novos atos planejados para os próximos dias, a mobilização orgânica do povo brasileiro contra a prisão de Bolsonaro marca um capítulo significativo na política nacional, destacando a resiliência e a capacidade de organização da sociedade civil em momentos de crise.
Fontes: posts em X de @Jakelyneloiola_, @RoziSNews, @Alexmorettibr, @MedicoLiberdade, @realGuiSampaio, @PATRlOTAS, @Transdedireita2, @NAS_RUAS, @vanessnnavarro


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