BLOG CASTRO MAGALHÃES

Editor: Carlos HB de Castro Magalhães (MTb 0044864/RJ)

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“Escreva bêbado, corrige sóbrio” Ernest Hemingway

(Escrevendo bêbado…)

O uísque escorre, um líquido âmbar que dança na taça enquanto as palavras de Felipe Santa Cruz ressoam nesta manhã de 5 de agosto de 2025. “Um dia de festa!” – ele brada, o copo tremendo com a euforia, celebrando a prisão de um “merda” que, segundo ele, matou tantos na pandemia. Os mortos o assombram, ele diz, e o álcool solta a língua: “Traição aos cânones democráticos! Pena de morte! Bala na nuca!” As frases voam como disparos, desajeitadas, enquanto Eder Lima, perdido na thread, sussurra “qual crime mesmo?”. Um ex-presidente da OAB do Rio e da nacional, outrora defensor da toga, agora cambaleia num delírio de vingança. Então Claudio Dantas entra, com um “tava cheio, né?”, jogando uma faísca irônica – talvez rindo da multidão que encheu as ruas por Bolsonaro, enquanto Santa Cruz retruca, crudo: “Como o seu c*. Lotado!” – transformando o debate em ringue de provocações. O uísque queima, o gelo derrete, e eu rio e choro, o ridículo dançando com o trágico num copo quase seco.

(Corrigindo sóbrio…)

Com a mente clara, o texto ganha um contorno mais preciso. Felipe Santa Cruz, cuja história como presidente da OAB do Rio de Janeiro e da OAB Nacional é marcada por uma defesa aguerrida dos direitos humanos, parece ter se deixado levar por uma retórica inflamada nesta data. Sua explosão inicial – exaltando a prisão de Bolsonaro com “merda” e defendendo “bala na nuca” – já choca, destoando de seus princípios passados. O comentário de Claudio Dantas, “tava cheio, né?”, ganha significado ao se referir à manifestação em apoio a Bolsonaro, possivelmente ironizando a popularidade do ex-presidente em contraste com a postura de Santa Cruz. A resposta de Santa Cruz, “Como o seu c*. Lotado!”, revela um descontrole que escapa ao decoro, escalando o tom para uma briga pessoal. Revisado com sobriedade, o texto vê nesses momentos uma falha humana, não o fim de seu legado, mas alerta para a responsabilidade de líderes em tempos de polarização, onde o uísque metafórico pode turvar o discernimento.

(Finalizando…)

O uísque de Felipe Santa Cruz, aceso pela troca com Claudio Dantas sobre a multidão bolsonarista, deixou um gosto amargo que ecoa além do X. Que a lucidez de Hemingway prevaleça, trazendo correção e reflexão, para que o copo não se despedace por completo.


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