Mobilização noturna em múltiplas cidades
Nesta noite de 5 de agosto de 2025, apoiadores do ex‑presidente Jair Bolsonaro saíram às ruas em diversos estados, exibindo faixas com os dizeres “Fora Moraes”, “Impeachment de Lula” e em defesa da anistia dos detidos nas manifestações de 8 de janeiro de 2023. Nos atos, frequentes menções à figura de Bolsonaro e críticas veementes ao ministro do STF Alexandre de Moraes marcaram o tom da mobilização.
Em Brasília, a deputada federal Bia Kicis (PL‑DF) divulgou em suas redes sociais vídeos ao vivo mostrando manifestações no centro da capital e declarou que o ex‑presidente acompanhava os protestos via videochamada – impossibilitado de comparecer pessoalmente por medidas judiciais impostas por Moraes. Kicis reforçou o discurso de que a saída de Lula e Moraes seria o caminho para restaurar liberdades civis e acusou o STF de autoritarismo.
Nas redes sociais: relato dos coordenadores do ato
Publicações de Fernando Holiday, Eduardo Menoni, Douglas Garcia, Alex Moretti e Paula Marisa (entre outros) reportaram com entusiasmo a participação expressiva do público, com grupos uniformizados e bandeiras. Segundo os relatos, houve concentração em praças e centros urbanos regionais, com discursos que mobilizaram as bases conservadoras locais em um tom de denúncia às decisões do Judiciário.
Ato na Cinelândia (RJ): destaques da noite carioca
No Rio de Janeiro, a Cinelândia foi o palco do principal ato carioca. Centenas de pessoas compareceram – muitas usando camisetas verde‑amarelas – e seguraram cartazes pedindo “impeachment de Lula”, “Fora Moraes” e “liberdade aos detidos de janeiro de 2023”. Um carro de som serviu de palco a líderes locais que discursaram contra o que chamaram de excessos do STF, e defenderam a mobilização popular em apoio ao ex‑presidente. Os relatos de Kicis e Garcia também mencionaram esse ato como parte do mesmo movimento nacional.
Perspectivas e repercussão
Os organizadores afirmam que os atos da noite deste 5 de agosto reforçam a contestação pública às decisões do Supremo Tribunal Federal e ao governo de Lula. A principal pauta: a pressão política pela cassação de Alexandre de Moraes e o impeachment de Lula, que, segundo os manifestantes, representam uma ameaça à liberdade democrática.
Por outro lado, críticos desses movimentos alertam que tais manifestações caminham numa retórica antidemocrática, numa tentativa de intimidar as instituições judiciárias. Observadores destacam a crescente polarização política, com intensificação da mobilização de base conservadora nas ruas tão somente uma semana após a imposição de prisão domiciliar a Bolsonaro – agora proibido de se manifestar publicamente ou usar redes sociais as quais já havia sido vetado anteriormente.
Essas manifestações desta quinta-feira reforçam a continuidade da mobilização bolsonarista e demonstram o grau elevado de polarização no país. A linha confrontacional com o Supremo e com o mandato de Lula ganha novas vias de expressão pública, especialmente no centro do Rio, reafirmando o cenário de instabilidade política rumo às eleições de 2026. Se quiser, posso preparar uma análise mais aprofundada dos protagonistas ou das repercussões midiáticas.


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