O governo dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira, 13 de agosto de 2025, sanções que incluem a revogação de vistos e a imposição de restrições a vários oficiais do governo brasileiro e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (PAHO) acusados de envolvimento em denúncias de escravidão e exploração de médicos cubanos no âmbito do Programa Mais Médicos. De acordo com o Departamento de Estado, esses indivíduos teriam utilizado a PAHO como intermediária para facilitar um esquema de exportação de mão de obra forçada, desviando fundos que deveriam ser pagos aos profissionais de saúde para o regime cubano. Essa medida, que se alinha a uma política ampliada de restrições de visto iniciada em 25 de fevereiro de 2025 contra o trabalho forçado nas missões médicas cubanas, reforça a postura dos EUA de apoiar o povo cubano e combater práticas abusivas globalmente.
As sanções ecoam investigações e críticas ao Mais Médicos, destacadas por um relatório do Miami Herald em 13 de agosto de 2025, que revelou como dezenas de médicos cubanos denunciaram coerção e exploração, corroboradas por um relatório da ONU de 2022 que classificou as condições de trabalho como escravidão e trabalho forçado, com mais de 75% dos salários sendo confiscados pelo regime cubano. A decisão também ocorre em um contexto de controvérsias internacionais, como a oposição ao emprego de 2.700 médicos cubanos pelo México em 2024, criticado por sustentar o regime, conforme artigo da Reuters de 16 de julho de 2024. Essas ações dos EUA sinalizam uma intensificação do esforço global para responsabilizar os envolvidos em violações de direitos humanos associadas ao programa.


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