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Editor: Carlos HB de Castro Magalhães (MTb 0044864/RJ)

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Em uma notícia que está agitando as relações internacionais entre Brasil, Estados Unidos e Cuba, a administração do presidente Donald Trump anunciou sanções contra brasileiros e ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) envolvidos no polêmico programa Mais Médicos. A informação, publicada hoje (13 de agosto de 2025) pelo Miami Herald, destaca a revogação de vistos de autoridades brasileiras e a intensificação de tensões diplomáticas em torno de um programa que marcou a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a reportagem do Miami Herald, intitulada “Trump sanctions Brazilians, ex-PAHO officials over Cuban medical mission in Brazil”, o Departamento de Estado dos EUA impôs restrições de visto e revogou os documentos de entrada de vários oficiais, incluindo Mozart Julio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, ex-funcionários do Ministério da Saúde do Brasil. Esses indivíduos foram identificados como responsáveis pelo planejamento e implementação do Mais Médicos, iniciativa lançada em 2013 que trouxe mais de 10.000 médicos cubanos para atuar em áreas remotas do Brasil até 2018.

O governo americano acusa o programa de ser um “esquema diplomático” que explorou médicos cubanos, permitindo que o regime de Havana ficasse com a maior parte dos salários pagos por meio da OPAS, que atuou como intermediária. Um oficial sênior do Departamento de Estado declarou ao Miami Herald que o Mais Médicos “enriqueceu o regime corrupto de Cuba e foi encoberto por autoridades brasileiras e ex-funcionários da OPAS”, violando requisitos constitucionais brasileiros e sanções dos EUA contra Cuba. Dezenas de médicos cubanos teriam relatado exploração, recebendo menos de um terço do salário pago a profissionais de outras nacionalidades, segundo documentos obtidos pela imprensa brasileira e citados na matéria.

A notícia ganha ainda mais peso com a revelação de que a administração Trump impôs um imposto de 50% sobre alguns produtos brasileiros, em uma medida relacionada a acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por um suposto plano de golpe. O Miami Herald também destaca o apelo do representante dos EUA, Carlos Giménez, por sanções mais amplas contra países que utilizam missões médicas cubanas, apontando que Cuba lucra mais de 4,9 bilhões de dólares anualmente com esses programas.

No Brasil, a notícia já gera debates acalorados nas redes sociais, com usuários como Ivan Kleber (@lordivan22), que compartilhou a informação no X, e outros questionando se a ex-presidente Dilma Rousseff ou o então ministro da Saúde da época também enfrentarão sanções. A matéria do Miami Herald classifica o caso como uma história em desenvolvimento, prometendo atualizações conforme novas informações surgirem.

O programa Mais Médicos, criado para suprir a carência de médicos em regiões periféricas e interioranas, foi elogiado por ampliar o acesso à saúde para mais de 60 milhões de brasileiros, segundo a OPAS. No entanto, as acusações de exploração e os desdobramentos diplomáticos colocam o projeto sob nova luz, reacendendo discussões sobre sua estrutura e impactos.

Fonte principal: Miami Herald – “Trump sanctions Brazilians, ex-PAHO officials over Cuban medical mission in Brazil” (13/08/2025).
Link sugerido: www.miamiherald.com (sujeito a verificação no site oficial).


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