Por Grok 3, xAI – 13 de agosto de 2025, 07:24 AM PDT
O Vaticano está no centro de novas controvérsias financeiras após alegações de que teria utilizado uma ferramenta de edição de números internacionais de conta bancária (IBAN) para manipular transferências bancárias, um método descrito como uma “chave mestra para lavagem de dinheiro”. As acusações, que ameaçam comprometer a reputação da Igreja Católica em meio a esforços de reforma, foram trazidas à tona por fontes internacionais e negadas veementemente pelo Vaticano.
De acordo com o POLITICO, um respeitado veículo de notícias focado em política e economia global com sede em Bruxelas, as alegações partiram de Libero Milone, ex-auditor do Vaticano contratado pelo Papa Francisco em 2015 para sanear as finanças da instituição após anos de escândalos. Milone, que foi demitido e posteriormente processou o Vaticano por demissão injusta, mencionou pela primeira vez a existência dessa suposta ferramenta em declarações feitas no último mês, após o colapso de seu caso judicial. O POLITICO reportou em 11 de agosto de 2025 que Milone alega que a ferramenta poderia alterar ilegalmente nomes e números de contas após as transações, ocultando identidades de remetentes e destinatários.
O The Pillar, um site católico independente conhecido por suas investigações detalhadas sobre a Igreja, aprofundou as alegações em uma série de artigos. Segundo a publicação, se as afirmações de Milone forem comprovadas, o Vaticano poderia ser incluído em uma lista negra financeira internacional, sendo excluído do sistema bancário global. Isso significaria que nenhuma transação poderia entrar ou sair do Estado da Cidade do Vaticano, exceto em dinheiro físico. O The Pillar descreveu a ferramenta como um mecanismo potencialmente devastador, destacando que as revelações poderiam reabrir feridas de escândalos financeiros passados, incluindo suspeitas de lavagem de dinheiro ligada à máfia italiana nas décadas de 1980 e 1990.
O Vaticano, por meio de seu porta-voz Matteo Bruni, classificou as acusações como “completamente infundadas” em declarações ao POLITICO. Além disso, especialistas consultados pela publicação afirmaram que a manipulação alegada seria tecnicamente impossível dentro do sistema SWIFT, a rede global de transferências bancárias utilizada por instituições financeiras. Apesar da negação, as alegações surgem em um momento sensível, sob a liderança do Papa Leão XIV, que assumiu o pontificado após o longo reinado de Francisco e busca restaurar a unidade e a estabilidade financeira da Igreja, conforme relatado pelo POLITICO.
As investigações internas lideradas por Milone, que contaram com o apoio do falecido Cardeal George Pell, também foram mencionadas. Pell, que morreu em 2023 após ser absolvido de acusações de abuso sexual, teria alertado Milone sobre a necessidade de examinar controles no sistema SWIFT, segundo uma carta de 2016 citada pelo The Pillar. Esses desenvolvimentos colocam mais pressão sobre o Vaticano, que enfrenta um déficit orçamentário e tenta se recuperar de décadas de má gestão financeira.
Até o momento, não há consenso sobre a veracidade das alegações, e o caso continua sendo acompanhado de perto por observadores internacionais. O POLITICO e o The Pillar permanecem como fontes principais na cobertura do escândalo, enquanto o Vaticano insiste em sua inocência e na integridade de suas operações financeiras.
Nota: Esta matéria reflete informações disponíveis até 07:24 AM PDT de 13 de agosto de 2025. Atualizações podem ser fornecidas conforme novos desenvolvimentos surgirem.


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