BLOG CASTRO MAGALHÃES

Editor: Carlos HB de Castro Magalhães (MTb 0044864/RJ)

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Uma música do grupo Logos nos fala de como certas situações da vida tentam nos levar a extremos que quase comprometem nosso equilíbrio. Geralmente, são reflexos ou resíduos de quando o pecado nos dominava, gerando um “rebote” que produz a sensação de que o pecado ainda tem poder sobre nós. Como diz a canção: “Instantes que se prolongam, tentando mudar tudo que já se fez novo, pois Cristo mudou…”.

Na verdade, esse monstro que se apresenta como onipotente e incontornável não resiste aos meios de graça que Deus disponibilizou ao cristão: a oração, a Palavra, a mesa da comunhão e a certeza de que, pelo batismo, fomos sinalizados como pertencentes à nação dos salvos.

Entre esses meios, a meditação componente da oração se destaca, como observamos nas vidas dos homens da Bíblia e na história da Igreja. O crente medita sobre seu pecado e sua luta contra ele antes de orar. Refletir sobre suas circunstâncias é essencial para uma oração sincera. Nesse processo, Deus já nos revela muitas coisas.

Quando me dou conta que pequei, busco refletir sobre as circunstâncias que precederam o pecado. As horas ou dias anteriores, os diálogos, o consumo cultural ou os eventos da vida que, de algum modo, se conectam àquele pecado. Diálogos, altercações vividas ou presenciadas, encontros que despertam memórias — tudo isso deve ser considerado na meditação que antecede a oração. O encontro com alguém que nos magoou ou a notícia de um adversário em posição favorecida pode gerar inveja ou ressentimento, que desembocam na tentação da maledicência. Pressões financeiras ou profissionais podem provocar ansiedade, tornando-nos presas fáceis das ofertas de compensação da imoralidade sexual. Um êxito, uma conquista ou um sucesso pode nos seduzir a subir a falsa escada do orgulho e da soberba, fazendo-nos sentir superiores aos outros.

Na devocional do pecador, pedimos a Deus que nos permita nomear nossos atos, pensamentos e afeições como realmente são. Na meditação que precede a oração, devemos clamar como o salmista — “Sonda-me, ó Deus!” — e aceitar as qualificações dos nossos pecados que se revelam após refletirmos sobre as circunstâncias que os antecederam. Há graça suficiente para nos convencer de que o pecado não mais nos domina.


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