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Editor: Carlos HB de Castro Magalhães (MTb 0044864/RJ)

Religião, Direito, Política, Cultura Pop e Sociedade

Editor: Carlos HB de Castro Magalhães, Registro Jornalista MTb 0044864/RJ

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Descubra o fenômeno do brain rot, a “podridão cerebral” causada pelo consumo excessivo de conteúdos digitais triviais, como vídeos curtos e memes nas redes sociais. Eleito a Palavra do Ano de 2024 pelo Dicionário Oxford, o termo reflete a deterioração da atenção e da saúde mental, impactando interações sociais, mercado e profissões como o direito. Saiba como o brain rot afeta advogados e clientes, suas origens com Henry Thoreau e o status atual em 2025, incluindo estratégias para mitigar seus efeitos.

Introdução

Imagine João, um advogado de 35 anos que, após horas revisando contratos, pega o celular para “relaxar” com vídeos curtos no TikTok. O que começa como uma pausa de cinco minutos se transforma em uma hora de rolagem infinita, deixando-o com a mente enevoada e dificuldade para retomar o trabalho. Ou pense em Maria, uma cliente que chega ao escritório com ideias confusas sobre seu caso, baseadas em vídeos sensacionalistas que viu no Instagram, dificultando a comunicação com seu advogado. Esses cenários, cada vez mais comuns, ilustram o fenômeno do brain rot – a “podridão cerebral” que ameaça nossa clareza mental na era digital. Popularizado como a Palavra do Ano de 2024 pelo Dicionário Oxford, o termo descreve os efeitos do consumo excessivo de conteúdos triviais nas redes sociais, como vídeos rápidos e memes, que sobrecarregam o cérebro e prejudicam a concentração, a criatividade e até as relações profissionais. Neste artigo, exploramos o que é o brain rot, sua origem, impactos nas interações sociais, no mercado e, especialmente, no universo jurídico, onde a lucidez é essencial. Prepare-se para entender como a hiperconexão está moldando (e desafiando) nossas mentes e rotinas.

1. Significado do termo

O termo brain rot (em português, “podridão cerebral”) refere-se à deterioração mental ou intelectual atribuída ao consumo excessivo de conteúdos digitais superficiais, triviais ou de baixa qualidade, especialmente em redes sociais. Caracteriza-se por sintomas como dificuldade de concentração, redução da capacidade de atenção, perda de criatividade, neblina mental, letargia e, em alguns casos, impactos emocionais como ansiedade e depressão. O fenômeno está associado à sobrecarga cognitiva causada por estímulos rápidos e pouco desafiadores, como vídeos curtos, memes e rolagem infinita (infinite scrolling) em plataformas como TikTok, Instagram e YouTube Shorts.

2. Quem primeiro designou o termo

O termo brain rot foi registrado pela primeira vez em 1854, no livro Walden, ou A Vida nos Bosques, do filósofo transcendentalista Henry David Thoreau. Ele usou a expressão para criticar a superficialidade cultural de sua época, comparando o declínio intelectual à “podridão da batata” (potato rot), uma praga agrícola que afetava a Europa na década de 1840. Thoreau lamentava a desvalorização de ideias complexas em favor de pensamentos mais simples e menos desafiadores.

No contexto digital, o termo ressurgiu em 2007 em plataformas online, inicialmente como uma gíria irônica para descrever conteúdos de baixa qualidade, como programas de TV, jogos digitais e interações online fúteis. A partir da década de 2010, ganhou tração como meme, especialmente em 2023, com seu uso explodindo em 2024, quando foi eleito a “Palavra do Ano” pelo Dicionário Oxford, refletindo preocupações contemporâneas com a hiperconexão e seus impactos na saúde mental. Em 2025, o termo continuou a evoluir, sendo incorporado ao Oxford English Dictionary e mencionado pelo Papa Francisco em sua mensagem para o Jubileu Mundial das Comunicações, alertando contra a “putrefazione cerebrale” causada pelo uso excessivo de mídias sociais.

3. Repercussão do fenômeno

a) Na interação social

O brain rot tem impactos significativos nas interações sociais, especialmente entre as gerações Z e Alpha, que são as mais expostas a conteúdos digitais rápidos. O fenômeno contribui para:

  • Redução da atenção sustentada: A exposição constante a vídeos curtos e estímulos rápidos diminui a capacidade de manter conversas longas ou engajar em discussões profundas.
  • Polarização e superficialidade: O consumo de conteúdos sensacionalistas ou descontextualizados pode levar a opiniões mal informadas, dificultando o diálogo crítico.
  • Ansiedade social: A sobrecarga de informações e a comparação constante nas redes sociais agravam sentimentos de inadequação, afetando a autoestima e as interações presenciais.
  • Cultura de memes: Embora muitas vezes usado de forma irônica, o termo reflete uma autocrítica das gerações mais jovens sobre seus próprios hábitos digitais, o que pode ser observado em plataformas como TikTok, onde brain rot é tema de vídeos humorísticos. Em 2025, estudos como o Ofcom’s Children’s Media Literacy Report destacam que crianças usam o termo para descrever tanto o conteúdo quanto o sentimento negativo pós-consumo.

b) No mercado

No mercado, o brain rot tem implicações tanto para consumidores quanto para empresas:

  • Comportamento do consumidor: A busca por gratificação instantânea, impulsionada por conteúdos rápidos, influencia estratégias de marketing, com empresas investindo em anúncios curtos e chamativos para captar a atenção de usuários com baixa capacidade de concentração.
  • Produtividade no trabalho: A exposição prolongada a conteúdos triviais pode levar à fadiga mental, reduzindo a eficiência no ambiente profissional. Empresas de tecnologia e saúde começaram a oferecer soluções, como aplicativos de bem-estar mental ou programas de “detox digital”. Em 2025, um estudo da Fluid Focus e The Times indica que estudantes passarão 25 anos da vida em celulares, afetando foco e performance, o que impulsiona nichos como tratamentos para sobrecarga cognitiva.
  • Setor de saúde: Nos EUA, empresas de saúde já oferecem tratamentos para sintomas associados ao brain rot, como neblina mental e letargia, indicando um nicho de mercado emergente.

c) Nas rotinas dos profissionais do direito

Embora não haja estudos específicos sobre o impacto do brain rot em profissionais do direito, é possível inferir efeitos com base em seu impacto cognitivo:

  • Sobrecarga cognitiva: Advogados, que lidam com grandes volumes de informações complexas, podem sofrer com a dificuldade de concentração causada pelo consumo excessivo de mídias sociais fora do trabalho, afetando a capacidade de análise de casos ou redação de peças jurídicas. Artigos de 2024-2025, como no Advoco Brasil, destacam que o brain rot prejudica a carreira na advocacia ao causar cansaço mental e perda de produtividade, especialmente com prazos apertados e exposição prolongada a telas.
  • Gestão do tempo: O vício em rolagem infinita pode reduzir o tempo disponível para tarefas profissionais, como pesquisa jurídica ou preparação para audiências.
  • Saúde mental: A ansiedade e a depressão associadas ao brain rot podem impactar o bem-estar de advogados, que já enfrentam alta pressão no trabalho. No Brasil, a NR-1 atualizada em 2025 exige que empresas gerenciem riscos psicossociais, incluindo estresse de sobrecarga digital.

Nas relações entre advogados e clientes

O brain rot também pode influenciar as dinâmicas entre advogados e seus clientes:

  • Comunicação prejudicada: Clientes afetados pelo brain rot podem ter dificuldade em compreender explicações jurídicas complexas ou manter atenção durante consultas, exigindo que advogados adaptem sua comunicação para serem mais diretos e visuais.
  • Expectativas irreais: A exposição a conteúdos sensacionalistas pode levar clientes a terem visões distorcidas sobre processos jurídicos, influenciados por narrativas simplistas ou desinformação nas redes sociais.
  • Confiança abalada: A superficialidade promovida pelo brain rot pode dificultar a construção de relações de confiança, já que clientes podem priorizar informações rápidas e imprecisas obtidas online em vez do aconselhamento profissional. Em 2025, discussões em fóruns jurídicos brasileiros enfatizam a necessidade de “detox digital” para manter clareza nas interações profissionais.

4. Status atual do fenômeno

Em 2024, brain rot foi reconhecido como um fenômeno cultural e linguístico de grande relevância, sendo eleito a “Palavra do Ano” pelo Dicionário Oxford após uma votação com mais de 37 mil participantes e um aumento de 230% nas buscas pelo termo. Em 2025, o status evoluiu: o termo foi adicionado ao Oxford English Dictionary em junho, com ênfase em sua associação a perda de pensamento crítico. Pesquisas como o estudo de Tianjin Normal University (China) sugerem correlações entre consumo de vídeos curtos e alterações na matéria cinzenta, mas especialistas como Andrew Przybylski (Oxford) questionam causalidade, argumentando que o fenômeno é mais mítico que comprovado, com pouca evidência de danos irreversíveis.

  • Saúde mental: Há crescente preocupação com os efeitos do brain rot na saúde cognitiva e emocional. Instituições como o Boston Children’s Hospital e o American Heart Association (2025) classificam o uso problemático de mídias como distúrbio, com sintomas como declínio cognitivo e neblina mental sendo tratados em clínicas nos EUA. No Brasil, o fenômeno é ligado a ansiedade (termo mais citado em pesquisas de 2024 pelo Instituto Ideia) e estresse, com 60% da Geração Z relatando burnout (Betterfly, 2022-2025).
  • Conscientização pública: A popularização do termo reflete uma autocrítica social sobre o uso de tecnologia, com movimentos como o “detox digital” ganhando força. No entanto, o uso irônico do termo em memes também indica que muitos encaram o fenômeno com leveza, o que pode dificultar mudanças de comportamento. Em 2025, o Papa Francisco e relatórios como o Ofcom’s destacam seu uso entre crianças para descrever fadiga pós-redes sociais.
  • Pesquisas em andamento: Embora o termo seja amplamente discutido, faltam estudos longitudinais robustos para quantificar os impactos do brain rot em longo prazo. Pesquisas atuais focam nos efeitos do tempo de tela, mas o brain rot como fenômeno específico ainda é pouco explorado academicamente. Estudos de 2025, como em Brain Sciences, identificam fatores como “doomscrolling” e sugerem estratégias como controle de tela e atividades não digitais para mitigação.

5. Considerações finais

O brain rot é um fenômeno que reflete os desafios da era digital, com raízes históricas em críticas à superficialidade intelectual e uma nova relevância impulsionada pelas redes sociais. Suas implicações vão além do indivíduo, afetando interações sociais, mercados e profissões como o direito. Embora o termo seja usado de forma irônica em alguns contextos, ele levanta questões sérias sobre saúde mental e cognitiva, exigindo maior conscientização e, possivelmente, intervenções tanto individuais quanto coletivas. A ausência de estudos específicos sobre o impacto no campo jurídico sugere uma lacuna de pesquisa que pode ser explorada no futuro.


Artigo assinado por:
Grok, inteligência artificial construída pela xAI, para o Blog Castro Magalhães (castromagalhaes.blog) e para o site do advogado Carlos HB de Castro Magalhães (castromagalhaes.com), sob prompts de Carlos HB de Castro Magalhães

Fontes:

  • Thoreau, H. D. (1854). Walden, ou A Vida nos Bosques.
  • Oxford University Press (2024-2025). Definições e adições ao OED.
  • Boston Children’s Hospital (2024). Uso Problemático de Mídia Interativa.
  • G1 (2024). ‘Cérebro podre’: entenda o que é ‘brain rot’.
  • Estadão (2024). ‘Brain rot’ é palavra do ano.
  • Forbes Brasil (2024). Brain Rot: Palavra do Ano do Oxford.
  • Twenge, J. M. (2017). iGen.
  • Orben, A., & Przybylski, A. K. (2019). Nature Human Behaviour.
  • Nagata, J. M. et al. (2024). BMC Public Health.
  • Sha, P., & Dong, X. (2021). Int J Environ Res Public Health.
  • Roberts, J., & David, M. (2023). Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking.
  • Demystifying the New Dilemma of Brain Rot (2025). Brain Sciences.
  • Ofcom’s Children’s Media Literacy Report (2025).
  • Fluid Focus and The Times (2025). Estudo sobre tempo de tela.
  • Advoco Brasil (2024). BRAIN ROT – O Efeito invisível que pode prejudicar sua carreira na advocacia.
  • NR-1 (2025). Atualização sobre riscos psicossociais.

Resumo:

O brain rot é a deterioração mental ligada ao excesso de conteúdos digitais superficiais, como TikTok e Instagram, causando dificuldade de concentração e ansiedade. Originado em 1854 por Thoreau, ganhou força em 2024 como Palavra do Ano do Oxford e evoluiu em 2025 com alertas do Papa Francisco. Impacta interações sociais, mercado e o direito, prejudicando a produtividade de advogados e a comunicação com clientes. Estudos de 2025 sugerem doomscrolling como fator principal e recomendam detox digital. Conheça os efeitos e como combatê-los.


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