Por Carlos Magalhães | 25 de setembro de 2025, 11:14 AM -03

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Este artigo explora as especulações nas redes sociais sobre os supostos traidores de Filipe Martins, ex-assessor de Jair Bolsonaro, a partir da postagem de Ana Paula Henkel no X. Aborda as investigações da Operação Tempus Veritatis, o envolvimento do STF e de Alexandre de Moraes, além de conexões com o New York Times e a Lei Magnitsky. Destaca hipóteses sobre Hamilton Mourão, Augusto Heleno e Mauro Cid como possíveis “aliados” traidores, gerando debates sobre perseguição política e democracia brasileira em 2025. Ideal para quem busca notícias atualizadas sobre política brasileira e escândalos internacionais.

O caso de Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência durante o governo Bolsonaro, preso em fevereiro de 2024 no âmbito da Operação Tempus Veritatis, continua a gerar intensos debates nas redes sociais, especialmente após a postagem da jornalista e comentarista política Ana Paula Henkel no último dia 24 de setembro. Em sua conta no X (@AnaPaulaVolei), Henkel lançou uma bomba ao sugerir que investigações sobre o caso, que ganharam atenção internacional com a participação de jornalistas do New York Times, estão sendo sabotadas por indivíduos tentando proteger os responsáveis. “Suas digitais (e nomes) estão por toda parte – oficialmente para alguns, e nos bastidores para outros. […] Há envolvidos na entrega da cabeça de Filipe Martins que ninguém imagina”, escreveu ela, acompanhando o texto com uma imagem simbólica que menciona o STF, a Lei Magnitsky e o próprio Martins.

A declaração de Henkel, conhecida por seu alinhamento a pautas conservadoras e por sua cidadania americana, acendeu especulações sobre quem seriam esses supostos “aliados” ou “traidores” que teriam contribuído para a situação delicada de Martins. A prisão do ex-assessor, investigado por suposta participação em planos golpistas após as eleições de 2022, já era vista por apoiadores como um exemplo de perseguição política. Agora, a insinuação de traição interna adiciona uma nova camada de intriga ao caso.

Hipóteses Circulam no X

Nas respostas à postagem de Henkel, usuários do X começaram a apontar nomes e teorias. Um dos comentários mais recorrentes questiona o papel de figuras próximas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O usuário @o_incensuravel sugeriu que “algum nome de suposto ‘aliado’ vai surgir”, enquanto @1978Juninho levantou a questão: “Por que o Mourão não foi investigado?”. A referência é a Hamilton Mourão, ex-vice-presidente de Bolsonaro, cuja ausência de envolvimento formal nas investigações tem gerado desconfiança entre apoiadores. Alguns especulam que Mourão, por divergências públicas com Bolsonaro, poderia ter fornecido informações ou se omitido de forma conveniente.

Outro nome que surge em especulações é o do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e figura central no governo Bolsonaro. A menção de @Amotretes a crimes que “deviam ir a Haia” e a imagem de “Free Bolsonaro” em respostas à Henkel reforçam a ideia de que militares aliados poderiam estar envolvidos, seja por pressão externa ou por interesses próprios. Apesar disso, não há evidências concretas, e as alegações permanecem no campo das conjecturas.

O Papel de Mauro Cid

Uma figura que ganhou destaque nas discussões é Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator no caso. Segundo reportagens da CNN Brasil, Martins acusou Cid de mentir em depoimento ao STF, sugerindo que ele teria entregado informações comprometedoras. A teoria de que Cid, outrora um aliado próximo, teria mudado de lado para se proteger ganhou tração, especialmente após @Elainnefaria1 comentar sobre “supostos ‘aliados’ envolvidos nesse boicote”. Para muitos, Cid seria o traidor mais óbvio, dado seu papel como testemunha-chave nas investigações.

Conexões Internacionais e Influenciadores

Henkel também mencionou o envolvimento do New York Times, o que levou a especulações sobre traidores com conexões internacionais. Alguns usuários sugerem que lobistas ou diplomatas que interagiram com a comitiva de Bolsonaro em dezembro de 2022, quando Martins viajou aos EUA, poderiam estar envolvidos. A referência à Lei Magnitsky na imagem postada por Henkel alimenta a ideia de que abusos de direitos humanos ou corrupção global poderiam estar em jogo, potencialmente envolvendo figuras influentes que mudaram de lado.

Além disso, há quem aponte para influenciadores ou veículos de mídia aliados ao bolsonarismo que poderiam estar protegendo os envolvidos nos bastidores. Contudo, esses nomes permanecem vagos, e Henkel não os especificou, prometendo que “o tempo mostrará esses nomes” em um desfecho que, segundo ela, será inevitavelmente chocante.

Polêmica e Polarização

As especulações geraram reações divididas. Apoiadores de Martins, como os que postaram imagens de “Free Bolsonaro”, veem as declarações de Henkel como uma prova de uma conspiração judicial e política. Críticos, por outro lado, acusam a jornalista de alimentar narrativas sem fundamento, defendendo que as ações do STF, lideradas por Alexandre de Moraes, são essenciais para proteger a democracia. Até o momento (11:14 AM -03, 25 de setembro de 2025), nenhum nome foi oficialmente confirmado, e as investigações seguem sob sigilo.

O Que Vem a Seguir?

Enquanto o caso avança, com a promessa de Henkel de revelar os traidores, a comunidade online permanece em alerta. Para acompanhar os desdobramentos, os perfis no X de Henkel e de outros comentaristas, além de reportagens de portais como CNN Brasil e Rio Times, são fontes recomendadas. Até que as provas surjam, as especulações sobre Mourão, Heleno, Cid e outros “aliados improváveis” continuarão a agitar as redes sociais, mantendo o caso Filipe Martins no centro do debate político brasileiro.