BLOG CASTRO MAGALHÃES

Editor: Carlos HB de Castro Magalhães (MTb 0044864/RJ)

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O devocional explora o martírio de Jair Bolsonaro como uma perseguição política e ideológica no Brasil contemporâneo, traçando paralelos com figuras bíblicas como Cristo e Jó. Ele destaca o conflito entre transcendência — representada pelo lema bíblico “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará” (João 8:32) — e imanência, criticando forças políticas, midiáticas e acadêmicas imanentistas que rejeitam verdades objetivas. O texto analisa como amigos de Jó simbolizam acusações infundadas em ambientes revolucionários, comparando à inveja dos fariseus contra Jesus, e convida a um contraste devocional entre a verdade bíblica e o ódio despertado contra Bolsonaro.

Tempo estimado de leitura: 4 minutos

Não se pretende aqui dizer que Jair Bolsonaro é um mártir como Paulo ou um dos apóstolos; ou como vários dos heróicos cristãos no correr da história. Mas o que está a ocorrer com ele possui significativos traços do que ocorreu com Cristo e com outros personagens bíblicos, como Jó.

Antes de mais nada, o que vemos é a perseguição e prisão de um homem que tinha como lema um princípio de transcendência — Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará (João 8.32) —, sendo perseguido e vilipendiado, caluniado e esfaqueado, por um patronato político que é essencialmente imanentista (patrimonialista) coligado com a esquerda igualmente imanente, pré-cristã e pré-bíblica. Uma classe política afeita aos conchavos mais vis; forças armadas de um positivismo emasculador; uma imprensa mercenária e uma academia tão ideologizada que cria suas próprias verdades estão do polo oposto ao homem que falou algo da transcendência: uma verdade, objetiva, acima de tudo e todos, que não pode ser mudada e que por isso liberta quem a conhece.

Na verdade, ele é mártir do Brasil da transcendência dominado por gente imanente e sensual (não no sentido sexual, mas no sentido de que conhece a vida por sensações ou sensorialmente, ou imediatista, sem respeito à sua história civilizatória), gente mnemofóbica, pré-socrática, de consenso imposto, de imposturas públicas, simuladora de certeza e saber e que vive e estabelece um simulacro de realidade principalmente a partir dos sentidos.

Jó, no seu sofrimento, sabia que havia uma verdade transcendente — ele reconhecia a miséria e pecaminosidade humana, mas ao mesmo tempo sabia que era justo diante de Deus. Era um transcendente. Seus “amigos”, a pretexto de consolá-lo, não demonstraram em seus discursos nenhum princípio de transcendência genuína. Elifaz, que começa cordial e solícito, como um psdebista ou psdista, até defende Jó no início de sua fala, mas quando vê que este não concorda com sua argumentação, começa a ferver, terminando o seu discurso com a invenção de crimes que Jó nunca cometeu.

Já Bildade era moralista. Começa a acusar Jó a partir da história e da ordem criada das coisas. Era um teólogo moralista da prosperidade — tais desgraças que se abateram em Jó não provêm de Deus, mas acontecem com ele pois ele fez “alguma coisa”. Numa explosão de ira ao verificar que Jó ainda se considerava justo, ele afirma — sob a forma de pergunta retórica — que tudo aquilo que Jó sofria era por causa de algum pecado dele.

O último dos amigos de Jó nem argumenta nada: vai logo xingando Jó de arrogante, tolo ignorante e praticamente estabelece Jó como um paradigma do homem perverso.

Bom, tudo isso é o que acontece no ambiente da imanência, onde não há valores transcendentes a reger a realidade do homem. Os amigos de Jó verbalizaram o que acontece com gente que vive cosmovisão transcendente num meio imanente, como é esse ambiente revolucionário do Brasil de hoje.

Esse é o padrão. Diz o Evangelho que, quando os fariseus entregaram Jesus a Pilatos para ser julgado, este percebeu inveja neles. Não era questão transcendente, de Justiça, mas imanente, de poder imediato. Amigos de Cristo se tornam seus inimigos, traindo-o; aqueles que deveriam tê-lo amado (Mateus 13.57) transformaram-se em cães a cercá-lo. Outros, ainda, proclamando zelo, fizeram o trabalho do inimigo de Cristo (João 16.2).

A leitura que muitos fizeram foi de que o lema bolsonarista de João 8.32 era pura propaganda. Mas o ódio despertado, pelo que vimos, demonstra que era mais do que propaganda. João 8.32 desmascarou aqueles que vivem de verdades inventadas, carreiras impostoras, teorias irreais, simulacros de triunfo e outras tantas macabras contrafações revolucionárias.

O devocional dos que acompanham o martírio de Jair Bolsonaro é fazer o contraste entre João 8.32 e o agir dos revolucionários contra o homem que pronunciou este texto bíblico.


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Uma resposta para “O devocional de quem acompanha o martírio de Jair Bolsonaro”.

  1. Avatar de optimistic6a5b7b285a
    optimistic6a5b7b285a

    Excelente análise, esse País de hoje está sendo invertido dos Valores da Moralidade!

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